A CASA DO MAL


"Poderiam forças malévolas permanecerem presentes em uma casa, mesmo após o que as invocou terem saído?"

O relato a seguir é justamente sobre esse fato!

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Eu morava no interior dos Estado de São Paulo, na cidade de São José dos Campos.
Em certa época, eu e minha família estávamos nos mudando para uma outra casa.
A casa para qual estávamos nos mudando, não era uma casa velha, nem estranha e não tinha da demais de chamasse a atenção, mas alguns fatos estranhos nos chamaram a atenção.
No dia da mudança minha mãe, ao verificar os novos locais de casa, estranhou porque embaixo do tanque havia restos de velas de várias cores, coisa que não é normal de se encontrar. No entanto ela não ligou muito e continuou com seus afazeres.

Depois de tudo ajeitado, começamos a nos acostumar com nossa nova moradia.
Nas primeiras noites ocorreu tudo de forma normal, sem novidades.
Após se passarem alguns dias, quando já estávamos nos acostumendo com nosso novo lar, coisas estranhas começaram a acontecer.
Eu, meu irmão e minha irmã começamos a ouvir barulhos pela casa, ouvíamos risadas, passos, pessoas conversando, sendo que ficávamos muito assustados com aquilo.
Então decidimos contar para nossa mãe os fatos que havíamos percebido. Minha mãe não ligou muito e dizia que tudo aquilo era impressão nossa, devido à estarmos vivendo em uma outra casa.
Bem, diante daquilo, resolvemos continuar com nossa rotina, pensando que naõ fosse acontecer mais nada, até que em coisas mais estranhas começaram a acontecer.

Em uma determinada manhã, minha irmã acordou assustada, pois ela e meu irmão dormiram em suas respectivas camas, e de manhã acordaram um na cama do outro, ou seja, em camas trocadas. Muito assustador.
Luzes acendiam e apagavam sozinhas e sempre ouvíamos passos.
Todos esses fatos assustadores se repitiam, chegando ao ponto em nós havíamos nos acostumado com a situação. Afinaléeramos crianças e achávamos que era só medo. Eu era muito medrosa e sempre chamava minha mãe para me levar ao banheiro ou tomar água de madrugada.

Houve uma noite em que chamei minha mãe, e ela sempre ia para o meu quarto no escuro.
Então escutei os passos dela se direcionando até o quarto.
Quando os passos chegaram perto da minha cama, senti sua presença ao meu lado.
Nesse momento e pedi para que ela me levasse ao banheiro.
Mas quando olhei para ela, levei um susto muito grande, pois não era minha mãe que etava ali ao lado da minha cama, e sim vulto alto e escuro.
Nesse momento quase tive um treco e comecei a gritar (berrar mesmo), chmando minha mãe.
Ela ouvindo meus gritos, foi correndo para o meu quarto.
Quando contei para ela o que havia acontecido, ela não ligou muito e me disse que eu deveria estar sonhando e que era tudo minha imaginação.

Os fatos continuaram acontecendo, até que coisas estranhas começaram à chegar pelo pelo correio, e sem remetente.
Uma dessas coisas era uma estranha foto de um peito masculino com uma grande borboleta.
Como minha mãe não acreditava nesses fatos sobrenaturais, ela até achou a foto interessante e acabou mandando fazer um quadro, o qual ela tem até hoje.
Os passos e coisas coisas estranhas continuaram acontecendo, e devido à isso tudo eu tinha muito medo daquela casa, até que minha mãe resolveu nos mudar de lá. Não sei se foi porque váamos coisas demais ou se ela acabou também vendo algo e ficou com medo, pois não comentava nada conosco.

Quando chegou o dia da mudança, estávamos tirando os móveis do meu quarto e dos meus irmãos, e em um determinado momento um dos tacos do piso se soltou. Embaixo do taco, onde era o solo do quarto, havia terra vermelha.
Estranhamos aquilo, mas nem ligamos, pois estávamos mesmo indo embora daquele lugar assustador.
Quando fomos apagar a luz do quarto o interruptor saltou sozinho e voou sabe-se lá onde, porque procuramos no quarto todo e não o achamos.
Depois que nos mudamos de lá uma vizinha disse à minha mãe que aquela casa era uma casa de macumba, e que o nosso quarto era o terreiro. Isso explicava muita coisa, e não era a toa que tantos fenômenos assustadores aconteciam naquele local.

Finalmente nos mudamos para uma outra casa. Lá pensávamos que tudo iria melhorar, mas fatos mais terríveis estavam por vir.

Posteriormente comentarei isso em um novo relato "A Casa do Mal II".

Fernanda Alves - São Paulo - SP - Brasil